MANCHETE PARA VENDER JORNAL
O jornal não anda bem das pernas. É preciso criar estratégias para aumentar as vendas. O editor geral do Amazonas Em Tempo, de Manaus, acreditou saber o caminho: tudo começa por uma manchete chamativa. Vejam a capa de 10 de março:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn60jYm3vUJcjlYkPzlt5T8RFYfKdyhfbZyqi9nKGSJo-ZLQZ6G9QdLipRUdArX24y0vlGVG-THXYJwBuY6jT9irg2-YoYz9HZizDfkqBqJV3W-h4iqX0wrbLay7v9rU0RCGwX/s400/Manchete+01.jpg)
Quem lê a manchete, via de regra, vai acreditar que um promotor de justiça foi executado, o que, evidentemente, tem grande repercussão. Acontece que o promotor, no caso, não era de justiça, mas de eventos.
O fato é que, naquela dia, muita gente comprou o Em Tempo querendo saber quem teria sido o promotor (de Justiça) assassinado, e se a execução teria a ver com o exercício de suas funções.
A estratégia só não deve ter dado muito certo porque quem comprou, enganado, a edição daquela dia não deve querer saber tão cedo do jornal.
2 Comentários
"Os fins justificam os meios". Isso talvez se aplique bem neste caso. Os caras querem vender jornais e a verdade é que o cidadão que foi executado por um outro cidadão que vestia farda de carteiro, promovia sim as suas festas (Que Deus o tenha). Quem sabe a próxima manchete sobre este caso seja: "Promotor da morte do Promotor, foi identificado" Não tá tão ruim assim né? Que vendam mais jornais e que a venda EXTRA dos exemplares ajude a pagar em dia os salários dos nossos colegas de labuta. Êta profissãozinha danada esssa nossa!
Um abraço,
KennedySales
radialista