O PTB reuniu seus caciques no Estado ontem para debater os rumos do partido para as eleições de outubro. Eufemismo. O encontro foi para afinar o discurso de que o pré-candidato a governador Ricardo Coutinho tem que assegurar a Carlos Dunga a vaga de vice em sua chapa. Assim, os trabalhistas estão dentro, do contrário, pulam fora. Em reunião de caciques, esse foi o sinal de fumaça, emitido para ser bem enxergado – embora possa ficar mal visto – pelo prefeito de João Pessoa. De qualquer forma, a fim de que os ventos da política não venham a dispersar a fumaça e comprometer a eficácia da mensagem, o resultado da reunião será entregue a Coutinho em forma de documento.
Hoje pela manhã, Carlos Dunga disse que seu nome foi homologado para a composição com Ricardo Coutinho por unanimidade, o que demonstraria a unidade interna do partido em torno do suplente de senador. Dunga ainda fez questão de ressaltar que conta com o apoio de lideranças de outras legendas, como os democratas Efraim pai e Efraim Filho, e o deputado estadual Assis Quintans. Além disso, o petebista assegurou que tem o apoio de Cássio Cunha Lima, a quem chamou de "meu chefe".
Carlos Dunga avisou que vai aguardar a decisão de Ricardo Coutinho somente até o mês que vem. "Irei esperar até meados de fevereiro pela resposta do prefeito, uma vez que, não sendo o indicado, terei que cuidar de uma outra opção eleitoral, porque não posso ficar sem mandato, já que hoje eu sou suplente de senador mas gostaria de estar em atividade", disse.
E se não for o escolhido?
Perguntei a Carlos Dunga se a aliança do PTB com o PSB será rompida, caso seu nome não seja o escolhido para vice de Ricardo Coutinho. Eis, na íntegra, a resposta:
"Eu não vou discutir a hipótese, prefiro falar sobre a escolha. Nós fomos indicados através de uma opção popular, a pesquisa da opinião pública, a fala do povo. Foi a liderança do PTB quem disse, o prefeito, o vice-prefeito, o vereador, o deputado estadual, o deputado federal, a executiva estadual... Foi o povo quem colocou este nome, então, o candidato Ricardo Coutinho irá escolher com muito zelo, em razão de ter sido a vontade da população. Foi Campina Grande, foi Patos, foi Pombal, foi Cajazeiras. As lideranças que foram ouvidas, todas por unanimidade, escolheram nosso nome. Então, acredito muito no bom senso, onde o prefeito Ricardo Coutinho vai ver que essa foi uma escolha do povo, não foi uma escolha de manga de camisa, de colete, para dar o meu nome, mas sim uma escolha da população, por unanimidade do partido, para que essa solução seja indicada para a candidatura a vice-governador, na chapa das oposições na Paraíba".
O nome preferido
A vereadora progressista Daniella Ribeiro seria a preferência pessoal de Ricardo Coutinho para vice. Os motivos: Daniella é mulher, o que é ponto a favor com o eleitorado feminino; é de Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral do Estado, cidade cujos resultados nas urnas têm sido decisivos, ainda mais nas últimas duas décadas; é do PP de Enivaldo Ribeiro, partido que desde cedo o apoiou, sem exercer maiores pressões.
O cenário para a definição da chapa de Ricardo Coutinho ainda é nublado, tendo em vista aspectos que permanecem indefinidos, caso, por exemplo, do posicionamento do PSDB. De qualquer forma, a figura de Daniella Ribeiro, que no começo das especulações em torno do nome para vice do socialista pouco era mencionada, tem adquirido força nos últimos dias.
Ney ou Daniella?
Perguntei, ontem, ao deputado estadual – atualmente secretário da prefeitura de João Pessoa – Aguinaldo Ribeiro, o que o PP fará, caso Ney Suassuna resolva disputar o Senado, e sua irmã, Daniella Ribeiro, se consolide como indicada para a função de vice, tendo em vista que é mais que improvável que um único partido vá indicar dois nomes para a chapa majoritária de Ricardo Coutinho.
Aguinaldo disse que, primeiro, é preciso chegar a uma definição em torno de Ney Suassuna. "A posição de Ney deve ser definida nos próximos dias. Até onde sei, ele será candidato ao Senado, mas falta a gente sentar para uma conversa conclusiva. Em se confirmando a candidatura, precisaremos estudar alternativas para equacionar a questão", avaliou.
Uma das saídas possíveis seria a candidatura de Ney Suassuna fora do chapão. O próprio Ney já declarou que não vê problemas em Ricardo Coutinho apoiar três candidatos ao Senado, já que, no fim, a escolha é do eleitor.
Hoje pela manhã, Carlos Dunga disse que seu nome foi homologado para a composição com Ricardo Coutinho por unanimidade, o que demonstraria a unidade interna do partido em torno do suplente de senador. Dunga ainda fez questão de ressaltar que conta com o apoio de lideranças de outras legendas, como os democratas Efraim pai e Efraim Filho, e o deputado estadual Assis Quintans. Além disso, o petebista assegurou que tem o apoio de Cássio Cunha Lima, a quem chamou de "meu chefe".
Carlos Dunga avisou que vai aguardar a decisão de Ricardo Coutinho somente até o mês que vem. "Irei esperar até meados de fevereiro pela resposta do prefeito, uma vez que, não sendo o indicado, terei que cuidar de uma outra opção eleitoral, porque não posso ficar sem mandato, já que hoje eu sou suplente de senador mas gostaria de estar em atividade", disse.
E se não for o escolhido?
Perguntei a Carlos Dunga se a aliança do PTB com o PSB será rompida, caso seu nome não seja o escolhido para vice de Ricardo Coutinho. Eis, na íntegra, a resposta:
"Eu não vou discutir a hipótese, prefiro falar sobre a escolha. Nós fomos indicados através de uma opção popular, a pesquisa da opinião pública, a fala do povo. Foi a liderança do PTB quem disse, o prefeito, o vice-prefeito, o vereador, o deputado estadual, o deputado federal, a executiva estadual... Foi o povo quem colocou este nome, então, o candidato Ricardo Coutinho irá escolher com muito zelo, em razão de ter sido a vontade da população. Foi Campina Grande, foi Patos, foi Pombal, foi Cajazeiras. As lideranças que foram ouvidas, todas por unanimidade, escolheram nosso nome. Então, acredito muito no bom senso, onde o prefeito Ricardo Coutinho vai ver que essa foi uma escolha do povo, não foi uma escolha de manga de camisa, de colete, para dar o meu nome, mas sim uma escolha da população, por unanimidade do partido, para que essa solução seja indicada para a candidatura a vice-governador, na chapa das oposições na Paraíba".
O nome preferido
A vereadora progressista Daniella Ribeiro seria a preferência pessoal de Ricardo Coutinho para vice. Os motivos: Daniella é mulher, o que é ponto a favor com o eleitorado feminino; é de Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral do Estado, cidade cujos resultados nas urnas têm sido decisivos, ainda mais nas últimas duas décadas; é do PP de Enivaldo Ribeiro, partido que desde cedo o apoiou, sem exercer maiores pressões.
O cenário para a definição da chapa de Ricardo Coutinho ainda é nublado, tendo em vista aspectos que permanecem indefinidos, caso, por exemplo, do posicionamento do PSDB. De qualquer forma, a figura de Daniella Ribeiro, que no começo das especulações em torno do nome para vice do socialista pouco era mencionada, tem adquirido força nos últimos dias.
Ney ou Daniella?
Perguntei, ontem, ao deputado estadual – atualmente secretário da prefeitura de João Pessoa – Aguinaldo Ribeiro, o que o PP fará, caso Ney Suassuna resolva disputar o Senado, e sua irmã, Daniella Ribeiro, se consolide como indicada para a função de vice, tendo em vista que é mais que improvável que um único partido vá indicar dois nomes para a chapa majoritária de Ricardo Coutinho.
Aguinaldo disse que, primeiro, é preciso chegar a uma definição em torno de Ney Suassuna. "A posição de Ney deve ser definida nos próximos dias. Até onde sei, ele será candidato ao Senado, mas falta a gente sentar para uma conversa conclusiva. Em se confirmando a candidatura, precisaremos estudar alternativas para equacionar a questão", avaliou.
Uma das saídas possíveis seria a candidatura de Ney Suassuna fora do chapão. O próprio Ney já declarou que não vê problemas em Ricardo Coutinho apoiar três candidatos ao Senado, já que, no fim, a escolha é do eleitor.
0 Comentários