Então secretário de Cidadania e Administração Penitenciária, Roosevelt Vita, um dos "chegados" do governador José Maranhão, em agosto do ano passado ofendeu os moradores dos bairros Catolé, Itararé e Sandra Cavalcanti, ao chamá-los de analfabetos em assuntos penitenciários, por reclamarem da instalação de um albergue para detentos do regime semi-aberto na área.Naquele momento, já comentávamos aqui a atitude grosseira e soberba do secretário, e avaliávamos que, se os campinenses eram analfabetos em termos de aspectos penitenciários, Vita era analfabeto no que tange à realidade dos fatos. Não deu outra.
Desde a instalação do albergue, o índice de assaltos, furtos e a violência em geral naquela área aumentou sobremaneira. E, na última sexta-feira, a Polícia Militar foi recebida à bala no albergue, para onde se dirigiu a fim de realizar uma operação pente fino. Resultado: dois apenados feridos, além da apreensão de maconha, crack, revólver, facas e armas artesanais!
Ou seja, todo esse "produto" estava sendo mantido dentro de um ambiente do Estado! Lembremos, então, que, segundo Rosevelt Vita, o albergado é um preso em ressocialização, fim de pena, que não causa nenhum problema ao Estado ou à sociedade. Aí cabe perguntar: Quem seria mesmo o analfabeto nessa história?
5 Comentários
Uma coisa é certa: dois bairros inteiros, Itararé e Catolé vão se manifestar nas urnas. E não será resposta de analfabetos.
Falar na garantia da segurança dos moradores do Catolé e adjacências, morando na praia do Cabo Branco ou Manaíra, é garapa.
Como diz Carlinhos de São José da Mata: Soltar pum com o feofó dos outros é muito fácil...