Houve quem atribuísse a ida das eleições estaduais deste ano para o segundo turno ao elevado índice de abstenção registrado na Paraíba. No último dia 03 de outubro, segundo os dados da Justiça Eleitoral, 18,4% dos eleitores deixaram de comparecer às urnas, o que, em números totais, significa 506.052 faltosos.
A taxa de abstenção no Estado ficou um pouco acima do índice nacional, que foi de 18,1%. É, de certo, uma conta elevada, entretanto, na verdade, não fica tão acima dos índices históricos. E, mais que isso, a tendência é de essa percentagem ser ainda maior no segundo turno. Pelo menos é assim que tem ocorrido nas últimas eleições.
Há quatro anos, na corrida que teve como candidatos principais Cássio Cunha Lima e José Maranhão, 16,3% dos eleitores deixaram de votar no primeiro turno. Foram 419.613 faltosos. No segundo turno, a percentagem subiu, e a abstenção foi de 17,1%, em números totais 441.170 paraibanos que deixaram de comparecer à cabine de votação. Se recuarmos ao pleito de 2002, disputado por Cássio Cunha Lima e Roberto Paulino, observaremos que, naquele ano, a abstenção ficou em 17,9% no primeiro turno (416.560 faltosos), saltando no segundo turno para 18,4% (427.754 ausentes).
A eleição de 1998 só teve um turno, com José Maranhão vencendo Gilvan Freire, e a abstenção foi de 24,6%, ou seja, 547.654 faltosos. Concluindo esse quadro comparativo, chegamos a 1994, quando Antônio Mariz venceu Lúcia Braga. No primeiro turno, o índice de abstenção foi de 22,5%, um total de 471.857 eleitores que não foram às urnas.
No segundo turno, a ausência foi ainda maior, 28,4%, com 595.385 paraibanos deixando de votar. Portanto, resta-nos observar que, em se repetindo a tradição histórica, a abstenção em 31 de outubro próximo deve beirar os 20%, ainda mais com a possibilidade de mais um feriado imprensando na terça-feira, dia 02 de novembro. É um quinto do eleitorado se rebelando contra nossa democracia forçada.
A taxa de abstenção no Estado ficou um pouco acima do índice nacional, que foi de 18,1%. É, de certo, uma conta elevada, entretanto, na verdade, não fica tão acima dos índices históricos. E, mais que isso, a tendência é de essa percentagem ser ainda maior no segundo turno. Pelo menos é assim que tem ocorrido nas últimas eleições.
Há quatro anos, na corrida que teve como candidatos principais Cássio Cunha Lima e José Maranhão, 16,3% dos eleitores deixaram de votar no primeiro turno. Foram 419.613 faltosos. No segundo turno, a percentagem subiu, e a abstenção foi de 17,1%, em números totais 441.170 paraibanos que deixaram de comparecer à cabine de votação. Se recuarmos ao pleito de 2002, disputado por Cássio Cunha Lima e Roberto Paulino, observaremos que, naquele ano, a abstenção ficou em 17,9% no primeiro turno (416.560 faltosos), saltando no segundo turno para 18,4% (427.754 ausentes).
A eleição de 1998 só teve um turno, com José Maranhão vencendo Gilvan Freire, e a abstenção foi de 24,6%, ou seja, 547.654 faltosos. Concluindo esse quadro comparativo, chegamos a 1994, quando Antônio Mariz venceu Lúcia Braga. No primeiro turno, o índice de abstenção foi de 22,5%, um total de 471.857 eleitores que não foram às urnas.
No segundo turno, a ausência foi ainda maior, 28,4%, com 595.385 paraibanos deixando de votar. Portanto, resta-nos observar que, em se repetindo a tradição histórica, a abstenção em 31 de outubro próximo deve beirar os 20%, ainda mais com a possibilidade de mais um feriado imprensando na terça-feira, dia 02 de novembro. É um quinto do eleitorado se rebelando contra nossa democracia forçada.
Publicado no Diário Político, do Diário da Borborema de hoje.
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