No PSDB, os encaminhamentos internos para as eleições de 2012 devem conduzir à definição do nome do deputado federal eleito Romero Rodrigues para a disputa da prefeitura de Campina Grande.
Conforme a realidade atual, caso nenhuma ocorrência superveniente altere o cenário, caso o prefeito Veneziano Vital cumpra integralmente seu mandato, Romero é o nome óbvio para representar os tucanos no próximo pleito. Aliás, o partido não dispõe de muitas outras figuras com a estatura necessária para serem apresentadas como eventuais candidatos à prefeitura campinense.
Sobre a possibilidade de uma nova candidatura de Rômulo Gouveia – que tem estatura e gordura para a missão – parece ilógico que ele venha a deixar a relevante função de vice-governador, onde pode contribuir substancialmente com Campina, para ser candidato.
Se a atividade política, mais que atender a interesses partidários e pessoais, tem mesmo o desiderato de servir à sociedade, para a Cidade não há sentido num eventual desprezo ao cargo de vice-governador por parte de um campinense. Ainda mais que Rômulo não deve exercer a função de forma meramente figurativa, tanto pelo seu perfil quanto pela promessa de campanha de que ele seria Campina no Governo.
Outra tese, com menos lógica ainda, é aventada por áulicos e militantes apaixonados do ex-governador Cássio Cunha Lima: a candidatura de Diogo, filho de Cássio. Ora, sem pretensão alguma de desmerecer o rapaz – que, por sinal, em momento nenhum corroborou a tese em questão – Campina Grande não é uma cidade cuja prefeitura possa servir de teste para um jovem, apenas pelo peso do seu sobrenome.
Ademais, a improvável candidatura do filho de Cássio implicaria na desmoralização do tucanato campinense, pois seria o mesmo que taxar a todos de incapazes para a disputa de 2012. É dentro desse cenário que, por ora, tudo parece indicar que, nas próximas eleições, terá chegado a vez de Romero Rodrigues de ser o candidato do PSDB.
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