
O governador eleito Ricardo Coutinho, classifica o gesto como “mesquinho”. O socialista acredita que a intenção de Maranhão é inviabilizar seu governo. “Por que ele não contratou todos em novembro? Porque eles teriam que receber já em dezembro e ele preferiu deixar essa conta para o próximo governo”, declarou Ricardo hoje à tarde.
O problema é que, ao tentar estorvar a gestão que o sucederá, Maranhão, na verdade, provoca dano a Paraíba – e aos paraibanos – penalizando quem nada tem a ver com as disputas e intrigas políticas. Para muitos, um gesto de vingança pelo insucesso nas urnas.
Se estas não são as intenções de José Maranhão, o fato é que suas atitudes dão margem para tais considerações. Na verdade, chega a ser óbvio demais. É um jeito triste e lamentável de fechar esse ciclo de sua história. E a história da Paraíba deverá ser implacável no julgamento deste momento e de seus personagens, num enredo de uma prática política vil e torpe: a política de perseguir, de prejudicar, de destruir, de fazer o mal.
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