
“Os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal ficaram para trás. Nós já estamos com 55% (de comprometimento), levando em consideração o mês de dezembro do ano passado, quando entraram R$ 200 milhões da venda da folha de pessoal ao Banco do Brasil. Quando fecharmos esse mês de dezembro agora, veremos que o comprometimento da folha em relação à receita líquida do Estado vai chegar, só no poder executivo, a praticamente 58%. Nessa situação, o Estado corre o risco de deixar de receber qualquer verba de repasse federal”, afirmou.
Ricardo lembrou que a folha de pessoal deverá inchar no primeiro trimestre de seu governo, por conta das últimas contratações. “Existem várias repercussões na folha de pessoal estabelecidas para o próximo ano. Fevereiro e março serão meses em que a folha vai aumentar, provavelmente acima dos R$ 8 milhões, por contratações que estão sendo feitas agora. Isso é um alerta à Paraíba. É preciso envidar esforços para equilibrar financeiramente o Estado. O Estado só pode pagar aquilo que compra e que deve, inclusive aos seus funcionários, se tiver equilíbrio”, ponderou.
Para quem ainda duvidasse de que vai ser preciso arrochar o cinto, o governador eleito foi enfático ao expor seu objetivo de equacionar o problema das finanças. “O equilíbrio financeiro é a coisa mais importante nesse momento. Ninguém vai fazer de conta que está governando. Não vamos fazer a política de esconder os problemas debaixo do tapete e rolar para alguém pegar daqui a quatro anos. Nós precisamos resolver”, concluiu.
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