Uma mulher de 37 anos e o feto de 32 semanas que carregava no ventre morreram na manhã de hoje no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). De acordo com as primeiras informações, Maria do Socorro do Nascimento, 37 anos, era moradora de São José da Mata, e estava internada desde o último dia 04.
Com quadro de infecção urinária e ruptura prematura da placenta, ela teria sido internada no setor de alto risco, e os médicos planejavam aguardar até a gravidez completar 36 semanas, mas, Maria acabou entrando em trabalho de parto ontem à noite, ocorrendo o parto normal do bebê, já morto, hoje pela manhã. A mãe também não resistiu e morreu.
O Samu ainda teria sido acionado para tentar transferir a mulher e a criança para um hospital com unidade neonatal, mas mãe e filho morreram antes de serem transferidos.
Uma nota surpreendente nessa trágica história, que reclama uma profunda investigação por parte do Ministério Público, é o silêncio sepulcral em torno do caso. Em plena época da informação em tempo real, um acontecimento de tamanha gravidade foi ignorado pela mídia durante todo o dia, como se nada tivesse acontecido. Por quê?
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Atualização (às 20h04)
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Atualização (às 20h04)
Por telefone, a assessora da Secretaria de Saúde, jornalista Karina Araújo, esclareceu que o Samu foi acionado para transferir apenas a mãe, tendo em vista que o bebê já se encontrava morto. Maria do Socorro seria levada para uma UTI, mas morreu vítima de embolia pulmonar, segundo o atestado de óbito assinado pelo médico Belmiro Ramalho.
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