Hoje faz exatamente um ano que o Diário da Borborema, após uma vida de mais de meio século registrando o dia a dia da História de Campina Grande, fechou suas portas. O mesmo aconteceu com O Norte, de João Pessoa. Apesar das previsões em torno do desfecho, o fim do jornal chegou de forma surpreendente, literalmente do dia para a noite, sem aviso. Ao contrário de outros impressos, que anunciaram previamente o encerramento das suas atividades, não houve tempo, no DB, sequer para um adeus.
Passado um ano, ao olhar para trás podemos testemunhar o que já era previsível naquele aziago 1° de fevereiro: a imprensa de Campina Grande perdeu muito com o fim do único periódico realmente da cidade. E a cidade, por conseguinte, também perdeu muito. Apesar de o Diário não ocupar, então, a liderança do mercado, era o jornal da cidade, o arauto da Rainha da Borborema, e sua morte deixou uma cidade deste tamanho na absurda orfandade de não contar sequer com um jornal impresso.
Passado um ano, não bastasse o prejuízo irreparável da morte do DB, Campina Grande ainda assiste, inerte, a um dano substancialmente maior, que é a perda do arquivo de mais de 54 anos do impresso, o que equivale a por no lixo um verdadeiro diário, o mais rico documento do cotidiano da cidade em mais de meio século. O fechamento do jornal ninguém poderia evitar. A perda do seu arquivo, ao contrário, tinha que ser evitada.
Relembre
Postagem do dia 02 de fevereiro de 2012: “O fim da História”
Passado um ano, ao olhar para trás podemos testemunhar o que já era previsível naquele aziago 1° de fevereiro: a imprensa de Campina Grande perdeu muito com o fim do único periódico realmente da cidade. E a cidade, por conseguinte, também perdeu muito. Apesar de o Diário não ocupar, então, a liderança do mercado, era o jornal da cidade, o arauto da Rainha da Borborema, e sua morte deixou uma cidade deste tamanho na absurda orfandade de não contar sequer com um jornal impresso.
Passado um ano, não bastasse o prejuízo irreparável da morte do DB, Campina Grande ainda assiste, inerte, a um dano substancialmente maior, que é a perda do arquivo de mais de 54 anos do impresso, o que equivale a por no lixo um verdadeiro diário, o mais rico documento do cotidiano da cidade em mais de meio século. O fechamento do jornal ninguém poderia evitar. A perda do seu arquivo, ao contrário, tinha que ser evitada.
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Postagem do dia 02 de fevereiro de 2012: “O fim da História”
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