A Câmara Municipal, atendendo propositura do vereador Napoleão Maracajá (PC do B), realizou nesta terça-feira, uma sessão especial para discutir os 50 anos da ditadura militar e celebrar as lutas de resistência que restabeleceram a Democracia no Brasil.
Participaram da mesma os membros do PCdoB como Simão Almeida, Marlene Alves, presidente e vice do partido; os palestrantes, professor de história, Luciano Queiroz, o sociólogo Fábio Freitas e o professor Gilberto Santos.
O vereador disse que esse foi um momento marcante no país e que a sociedade nessa época se mobilizou bastante através dos sindicatos e movimentos sociais.
“A nossa desigualdade social era muito grande, o povo começou a se organizar e com o golpe militar o povo ‘foi calado’. “Esse golpe teve esse papel nefasto para a sociedade e não podemos deixar de passar em branco. “Por isso propomos essa sessão para chamar a atenção da população”, frisou Napoleão.
O vereador Antonio Alves Pimentel disse que esta sessão servirá para que as pessoas não esqueçam dos momentos de terror que o país viveu durante a ditadura militar.
O professor Luciano Queiroz destacou os momentos da ditadura a partir do golpe de 64, segundo o professor, foram realizada as lutas das classes trabalhadoras que foram freadas com o golpe, resultando no fechamento de sindicatos, paralisação, greves, cassação, perseguição, expulsão de estudantes das universidades, prisões, torturas, mortes e desaparecimentos, tudo isto o governo de João Goulart.
O professor aproveitou a oportunidade para solicitar dos vereadores que coloquem em andamento o Projeto de Lei que muda o nome de bairro, ruas e logradouros públicos que homenageiam pessoas que foram ligados a grupos de torturas e comandaram o regime naquela época.
Também falaram como palestrantes o sociólogo Fábio Freitas que membro da Comissão da Verdade e trabalha com pesquisa sobre paraibanos torturados e mortos na regime militar.
Ele destacou que casos como este ainda estão surgindo e que crime contra a humanidade, como considerado o este tipo de crime, não prescreve por isso os torturadores podem serem punidos após esses 50 anos; já o professor Gilberto Santos disse que foram 21 anos de ditadura que se deu através de um golpe militar.
Entre outros também usou a tribuna o ex preso no regime militar, José Calistrato, que segundo o mesmo ele um grupo de amigos foram presos no final de 1971 e outros foram mortos na mesma época. Já o ex deputado Simão Almeida fez um relato dos 11 anos que viveu na clandestinidade, onde sofreu perseguição e viveu afastado de sua família.
Também usaram a tribuna os alunos do Colégio Estadual Elpídio de Almeida (Estadual da Prata), João Marcos e Talita Barbosa, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba, Rafael Freire, Renan Palmeira. E ainda os vereadores Olimpio Oliveira e Antonio Alves Pimentel.
Assessoria
Participaram da mesma os membros do PCdoB como Simão Almeida, Marlene Alves, presidente e vice do partido; os palestrantes, professor de história, Luciano Queiroz, o sociólogo Fábio Freitas e o professor Gilberto Santos.
O vereador disse que esse foi um momento marcante no país e que a sociedade nessa época se mobilizou bastante através dos sindicatos e movimentos sociais.
“A nossa desigualdade social era muito grande, o povo começou a se organizar e com o golpe militar o povo ‘foi calado’. “Esse golpe teve esse papel nefasto para a sociedade e não podemos deixar de passar em branco. “Por isso propomos essa sessão para chamar a atenção da população”, frisou Napoleão.
O vereador Antonio Alves Pimentel disse que esta sessão servirá para que as pessoas não esqueçam dos momentos de terror que o país viveu durante a ditadura militar.
O professor Luciano Queiroz destacou os momentos da ditadura a partir do golpe de 64, segundo o professor, foram realizada as lutas das classes trabalhadoras que foram freadas com o golpe, resultando no fechamento de sindicatos, paralisação, greves, cassação, perseguição, expulsão de estudantes das universidades, prisões, torturas, mortes e desaparecimentos, tudo isto o governo de João Goulart.
O professor aproveitou a oportunidade para solicitar dos vereadores que coloquem em andamento o Projeto de Lei que muda o nome de bairro, ruas e logradouros públicos que homenageiam pessoas que foram ligados a grupos de torturas e comandaram o regime naquela época.
Também falaram como palestrantes o sociólogo Fábio Freitas que membro da Comissão da Verdade e trabalha com pesquisa sobre paraibanos torturados e mortos na regime militar.
Ele destacou que casos como este ainda estão surgindo e que crime contra a humanidade, como considerado o este tipo de crime, não prescreve por isso os torturadores podem serem punidos após esses 50 anos; já o professor Gilberto Santos disse que foram 21 anos de ditadura que se deu através de um golpe militar.
Entre outros também usou a tribuna o ex preso no regime militar, José Calistrato, que segundo o mesmo ele um grupo de amigos foram presos no final de 1971 e outros foram mortos na mesma época. Já o ex deputado Simão Almeida fez um relato dos 11 anos que viveu na clandestinidade, onde sofreu perseguição e viveu afastado de sua família.
Também usaram a tribuna os alunos do Colégio Estadual Elpídio de Almeida (Estadual da Prata), João Marcos e Talita Barbosa, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba, Rafael Freire, Renan Palmeira. E ainda os vereadores Olimpio Oliveira e Antonio Alves Pimentel.
Assessoria
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