A pena de Manoel
Silente, inerme, fria
De luto a poesia
Consternação no cordel
O adeus ao menestrel
Uma cadeira vazia
Na mesa, a alegoria:
Está em branco o papel
Se resta só o lamento
A vida que vai no vento
Pó que ao pó retornará
Existe também alento:
Tua obra é testamento
Que jamais se apagará.
(Por Lenildo Ferreira)
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