O PP de Campina Grande é atualmente o partido mais cobiçado pelos três candidatos dos principais grupos políticos que devem se confrontar na disputa pelo comando do executivo municipal. Dividido internamente, como ocorre há tempos, o núcleo familiar pepista terá a próxima semana para decidir seus rumos, ou seja, se apoia Romero Rodrigues (PSDB), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) ou Adriano Galdino (PSB).
Do que transparece, a deputada estadual Daniella Ribeiro, que não conseguiu emplacar uma nova candidatura, preferiria fechar uma aliança com o peemedebista. A parlamentar fez as pazes com Veneziano e, além disso, teria completa indisposição até para conversar com Romero. O ex-prefeito Enivaldo Ribeiro, por outro lado, torceria o nariz para essa reaproximação (em termos políticos) e preferiria o atual prefeito, inclusive com disposição para ser o vice.
A decisão deverá sair de uma reunião do triunvirato pepista, que é completado pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro. O certo, porém, é que Daniella não revela interesse em ser vice de ninguém, mesmo com a possibilidade de virar prefeita antes da metade do mandato pela renúncia do titular para a disputa das eleições 2018.
Outra coisa certa, também, é que a decisão do PP deverá confirmar dois pontos. Primeiro, a sigla fica com a vice; segundo, a candidatura de Lucas Ribeiro, filho da deputada, a vereador, terá que ser acomodada em uma coligação viável (para ele). Tendo em vista que Daniella não quer a vice e que a família seria contra a indicação do patrono Enivaldo, resta saber se a parlamentar emplacaria a filha, Marcela, no cargo.
Seria a assunção da quarta geração da família – contando-se a partir do deputado Aguinaldo Veloso Borges, sogro de Enivaldo.
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