O advogado da família do cabo Edmo Tavares, morto em circunstâncias ainda extremamente obscuras na última terça-feira durante uma suposta troca de tiros com policiais militares do Rio Grande do Norte no município de Tacima, Agreste do estado, falou à Campina FM nesta terça-feira.
Flávio Roberto não usou meios termos: “Os indícios indicam de fato uma execução, pelo modus operandi como foram efetuados os disparos, os lugares do corpo do cabo que foram atingidos, o depoimento das testemunhas, ou seja, toda a circunstância fática indica que foi uma execução”. Ainda de acordo com o advogado, a vítima recebeu cerca de dez tiros.
Os PM’s do estado vizinho alegam que estavam no território paraibano, à paisana, buscando prender um foragido, quando Edmo, que estava de folga e vendia cestas básicas na região, teria confundido os policiais com bandidos e disparado contra eles, que reagiram.
O detalhe é que o comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte revelou que não autorizou qualquer operação de seus agentes em terras paraibanas. Em situações do tipo, o comando da corporação de um estado pede autorização para entrar no outro.
Até agora, portanto, o que há são explicações que nada explicam e questionamentos sem resposta: o que realmente estavam fazendo os PMs potiguares na Paraíba? O que aconteceu no encontro com Edmo? Por que tantos disparos e tão precisos em áreas vitais? São questionamentos que, ao serem de fato respondidos, deverão levar a outros.
O fato é que a morte de Edmo clama por esclarecimentos. Para que deles possa advir a justiça. Porque a vida de um pai de família que deixa filhas órfãs, uma mulher sem seu marido e uma mãe sem seu filho não pode ser extirpada de maneira tão absurda e sob o manto da impunidade.
Flávio Roberto não usou meios termos: “Os indícios indicam de fato uma execução, pelo modus operandi como foram efetuados os disparos, os lugares do corpo do cabo que foram atingidos, o depoimento das testemunhas, ou seja, toda a circunstância fática indica que foi uma execução”. Ainda de acordo com o advogado, a vítima recebeu cerca de dez tiros.
Os PM’s do estado vizinho alegam que estavam no território paraibano, à paisana, buscando prender um foragido, quando Edmo, que estava de folga e vendia cestas básicas na região, teria confundido os policiais com bandidos e disparado contra eles, que reagiram.
O detalhe é que o comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte revelou que não autorizou qualquer operação de seus agentes em terras paraibanas. Em situações do tipo, o comando da corporação de um estado pede autorização para entrar no outro.
Até agora, portanto, o que há são explicações que nada explicam e questionamentos sem resposta: o que realmente estavam fazendo os PMs potiguares na Paraíba? O que aconteceu no encontro com Edmo? Por que tantos disparos e tão precisos em áreas vitais? São questionamentos que, ao serem de fato respondidos, deverão levar a outros.
O fato é que a morte de Edmo clama por esclarecimentos. Para que deles possa advir a justiça. Porque a vida de um pai de família que deixa filhas órfãs, uma mulher sem seu marido e uma mãe sem seu filho não pode ser extirpada de maneira tão absurda e sob o manto da impunidade.
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