Seis advogados assinam o
pedido de habeas corpus apresentado junto ao Superior Tribunal de Justiça em
favor do ex-governador Ricardo Coutinho, contra quem pesa desde a última terça-feira
um mandado de prisão expedido pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida no
âmbito da sétima fase da Operação Calvário.
A operação, cuja fase foi denominada
“Juízo Final”, buscou dar cumprimento a dezessete mandados de prisão e 54 de
busca e apreensão. Ricardo estava fora do país, provavelmente na Turquia, por
ocasião da determinação do seu aprisionamento, e ainda não se apresentou.
O nome do ex-governador
teria sido repassado pela Polícia Federal à Interpol e, segundo deputados de
oposição, Coutinho pode ser considerado foragido da justiça. Nesse meio tempo,
o socialista tenta evitar a prisão por meio de medida junto ao STJ por meio de
duas bancas de advogados de Brasília.
A defesa de Ricardo pede
que a prisão preventiva do ex-governador seja convertida em medidas cautelares.
Para apontar suposta ilegalidade no mandado de prisão, os advogados questionam
a competência do Tribunal de Justiça da Paraíba, indicando que os crimes de que
Coutinho é acusado seriam afeitos à justiça eleitoral.
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