Na decisão em que determinou a prisão do ex-governador Ricardo Coutinho e outros dezesseis, o desembargador Ricardo Vital de Almeida menciona trecho do pronunciamento do Ministério Público do Estado da Paraíba que classifica o socialista como “chefe da ORCRIM formada no Estado para desviar verbas de diversos setores a fim de fomentar e manutenir a organização criminosa”.
Ainda de acordo com a decisão, o MP apontou a extensão da suposta organização criminosa liderada por Coutinho e contando com a participação de auxiliares ligados ao socialista desde sua gestão como prefeito da capital. Menciona o desembargador o seguinte trecho:
“Ressalta o Ministério Público a revelação, por meio da complexa atividade investigativa, dos fatos que teriam levado à ascensão do investigado Ricardo Vieira Coutinho ao cargo de governador do Estado, em 2010, bem assim a infiltração dos seus comandados, alguns dos quais egressos da Prefeitura Municipal de João Pessoa (ao tempo de uma gestão como prefeito, imediatamente precedente ao tempo governamental) que teriam passado a gerir administrativamente o Estado, escalar e estruturar as atividades da suposta ORCRIM”.
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