A médica Cristiane Araújo, que lida há vinte anos com a luta das mulheres contra o câncer de mama, fez uma revelação estarrecedora durante entrevista à Campina FM nesta segunda-feira, 16. Além da doença grave, essas pacientes, quando não podem custear exames e consultas pela via particular, precisam enfrentar uma espera longa para o tratamento por meio do SUS.
De acordo com a especialista, no caso de um exame essencial, que é a biópsia, essa demora pode chegar a um ano, retardo que afeta decisivamente o prognóstico, podendo ser fatal. “A biópsia custa entre R$ 800 e R$ 1.200, o que é muito para a média salaria do brasileiro, então tem mulheres que passam seis, sete meses, até um ano esperando na fila do SUS. Já pela via particular a média é de oito a quinze dias”, disse.
Foi para ajudar mulheres que não podem custear o próprio tratamento e aguardam na fila do SUS que a médica criou o projeto da ONG "Mulheres de Peito", que arrecada recursos para arcar com exames como a biópsia. “A mulher do nosso projeto tem a mesma chance da mulher atendida no particular, porque a gente paga o exame na mesma clínica particular”, explicou.
“São quase 60 mil casos de câncer de mama no Brasil e cerca de 15 mil mortes. E a falta do acesso aos exames está entre as causas dessas mortes, junto ao medo e a falta de informações. Então, nós tentamos ajudar essas mulheres que não têm chance porque o câncer de mama tem cura quando diagnosticado precocemente, o tempo é primordial”, analisou a médica.
CHALÉ NA VILA
Na última sexta-feira, esse esforço ganhou um apoio: um chalé dentro da Vila do Artesão para venda de diversos produtos, tendo como carro-chefe a boneca Maria. Todo o lucro das vendas será destinado ao tratamento de pacientes carentes. “A gente precisa vender muito produto para pagar uma biópsia, porque há também o custo de produção. Por exemplo, temos que vender quarenta camisas para pagar apenas uma biópsia”, detalhou Cristiane Araújo.
De acordo com a especialista, no caso de um exame essencial, que é a biópsia, essa demora pode chegar a um ano, retardo que afeta decisivamente o prognóstico, podendo ser fatal. “A biópsia custa entre R$ 800 e R$ 1.200, o que é muito para a média salaria do brasileiro, então tem mulheres que passam seis, sete meses, até um ano esperando na fila do SUS. Já pela via particular a média é de oito a quinze dias”, disse.
Foi para ajudar mulheres que não podem custear o próprio tratamento e aguardam na fila do SUS que a médica criou o projeto da ONG "Mulheres de Peito", que arrecada recursos para arcar com exames como a biópsia. “A mulher do nosso projeto tem a mesma chance da mulher atendida no particular, porque a gente paga o exame na mesma clínica particular”, explicou.
“São quase 60 mil casos de câncer de mama no Brasil e cerca de 15 mil mortes. E a falta do acesso aos exames está entre as causas dessas mortes, junto ao medo e a falta de informações. Então, nós tentamos ajudar essas mulheres que não têm chance porque o câncer de mama tem cura quando diagnosticado precocemente, o tempo é primordial”, analisou a médica.
CHALÉ NA VILA
Na última sexta-feira, esse esforço ganhou um apoio: um chalé dentro da Vila do Artesão para venda de diversos produtos, tendo como carro-chefe a boneca Maria. Todo o lucro das vendas será destinado ao tratamento de pacientes carentes. “A gente precisa vender muito produto para pagar uma biópsia, porque há também o custo de produção. Por exemplo, temos que vender quarenta camisas para pagar apenas uma biópsia”, detalhou Cristiane Araújo.
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