Tão certo quanto que não se pode derrubar um governador e reverter uma eleição apenas pelas acusações de um homem é que se pelo menos algumas dessas acusações forem acompanhadas de provas, o quadro se torna completamente insustentável.
Contraponto uma premissa à outra, passando ambas pelo crivo da realidade dos fatos e, principalmente, das idiossincrasias dos personagens envolvidos nos episódios revelados pela Operação Calvário, não é preciso uma ponderação muito complexa para concluir que a balança pesa contra João Azevedo.
Ocorre que a gravidade e o comprometimento de João nos escândalos denunciados até agora evidentemente vinculam-se ao papel de Ricardo Coutinho na história, afinal, o atual governador é, politicamente, apenas um personagem secundário criado pelo ex-governador.
A questão igualmente lógica é quão crível seria que Coutinho, com o poder que possuía e a personalidade autoritária que lhe é peculiar, admitiria escolher um substituto para eleger sobre o qual não estivesse certo de possuir ampla influência. Segundo o delator Daniel Gomes, a confiança de Ricardo em João teria sido testada e aprovada.
Logo, o cenário impõe realidades extremas: ou João Azevedo é muito inocente nessa história toda, tendo ficado completamente à margem de todo o esquema que corria dentro do grupo pelo qual foi escolhido sucessor, ou é tão culpado quanto os mais culpados. Impossível é o meio termo.
E qual a verdade, afinal, sobre o papel de João Azevedo? Esperemos que a justiça responda.
Contraponto uma premissa à outra, passando ambas pelo crivo da realidade dos fatos e, principalmente, das idiossincrasias dos personagens envolvidos nos episódios revelados pela Operação Calvário, não é preciso uma ponderação muito complexa para concluir que a balança pesa contra João Azevedo.
Ocorre que a gravidade e o comprometimento de João nos escândalos denunciados até agora evidentemente vinculam-se ao papel de Ricardo Coutinho na história, afinal, o atual governador é, politicamente, apenas um personagem secundário criado pelo ex-governador.
A questão igualmente lógica é quão crível seria que Coutinho, com o poder que possuía e a personalidade autoritária que lhe é peculiar, admitiria escolher um substituto para eleger sobre o qual não estivesse certo de possuir ampla influência. Segundo o delator Daniel Gomes, a confiança de Ricardo em João teria sido testada e aprovada.
Logo, o cenário impõe realidades extremas: ou João Azevedo é muito inocente nessa história toda, tendo ficado completamente à margem de todo o esquema que corria dentro do grupo pelo qual foi escolhido sucessor, ou é tão culpado quanto os mais culpados. Impossível é o meio termo.
E qual a verdade, afinal, sobre o papel de João Azevedo? Esperemos que a justiça responda.
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