Mais de setenta dias após o primeiro caso confirmado de coronavírus na Paraíba e três meses desde o início mais efetivo das mobilizações por conta da pandemia, o governador da Paraíba, João Azevedo, provocou perplexidade ao admitir, durante uma entrevista à imprensa da capital, que não adquiriu um único respirador novo para socorrer os pacientes que enfrentam a doença.
Diante da importância fundamental desse equipamento para salvar vidas, e tendo em vista o tempo decorrido desde o início da crise e o quadro atual de pré-colapso do sistema, a confissão de João reforça aquilo que o Conselho Regional de Medicina da Paraíba já vinha apontando: a gestão estadual não se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia.
A falha já era conhecida – e denunciada pelo CRM – em relação aos leitos de unidade de terapia intensiva. Agora, porém, João Azevedo confessa, com a maior naturalidade do mundo, que a rede de atendimento estadual precisou se valer de respiradores que já possuía, somados àqueles recebidos diretamente do Governo Federal. E só!
O Palácio da Redenção age como se sua responsabilidade nessa crise fosse terciária, esperando que a iniciativa do combate à pandemia fique por conta primariamente das prefeituras e do Palácio do Planalto.
Porém, ainda pior do que não ter entregue sequer um aparelho, é que a Paraíba, um Estado pequeno e de recursos limitados, mas engajada no bloco político-ideológico dos governadores da região, pagou por respiradores que não recebeu, adquiridos por meio do alardeado Consórcio Nordeste.
Segundo o jornal Tribuna do Norte, de Natal, a transação envolvendo os nove governadores da região e uma empresa de São Paulo, que deveria fornecer trinta respiradores para cada estado ao custo individual médio de R$ 5 milhões, totalizou quase R$ 56 milhões e foi bloqueada pela Justiça da Bahia.
O consórcio cobra a devolução do montante. Enquanto isso, a questão é saber se a Paraíba continuará esperando que os governadores da região decidam o que fazer e que o governo federal e os prefeitos dos municípios cuidem de enfrentar a pandemia.
Diante da importância fundamental desse equipamento para salvar vidas, e tendo em vista o tempo decorrido desde o início da crise e o quadro atual de pré-colapso do sistema, a confissão de João reforça aquilo que o Conselho Regional de Medicina da Paraíba já vinha apontando: a gestão estadual não se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia.
A falha já era conhecida – e denunciada pelo CRM – em relação aos leitos de unidade de terapia intensiva. Agora, porém, João Azevedo confessa, com a maior naturalidade do mundo, que a rede de atendimento estadual precisou se valer de respiradores que já possuía, somados àqueles recebidos diretamente do Governo Federal. E só!
O Palácio da Redenção age como se sua responsabilidade nessa crise fosse terciária, esperando que a iniciativa do combate à pandemia fique por conta primariamente das prefeituras e do Palácio do Planalto.
Porém, ainda pior do que não ter entregue sequer um aparelho, é que a Paraíba, um Estado pequeno e de recursos limitados, mas engajada no bloco político-ideológico dos governadores da região, pagou por respiradores que não recebeu, adquiridos por meio do alardeado Consórcio Nordeste.
Segundo o jornal Tribuna do Norte, de Natal, a transação envolvendo os nove governadores da região e uma empresa de São Paulo, que deveria fornecer trinta respiradores para cada estado ao custo individual médio de R$ 5 milhões, totalizou quase R$ 56 milhões e foi bloqueada pela Justiça da Bahia.
O consórcio cobra a devolução do montante. Enquanto isso, a questão é saber se a Paraíba continuará esperando que os governadores da região decidam o que fazer e que o governo federal e os prefeitos dos municípios cuidem de enfrentar a pandemia.
0 Comentários