O que esperar de pré-candidato à prefeitura que “some” em plena crise?


Não falaremos em nomes, embora fosse não fosse difícil nem injusto fazê-lo, porque o objetivo é provocar uma reflexão – e cada um amolda a pergunta aos pré-candidatos que conhece.

Em meio a uma crise sem precedentes que afeta a saúde, a economia e a vida em geral de todas as pessoas, há políticos que se apresentam como pretendentes ao cargo de prefeito e que simplesmente sumiram.

O que esperar de um candidato que desaparece justamente no instante em que a sua cidade mais precisa de todo o apoio? Alguém que quer ser prefeito tem o direito de isolar-se em doce quarentena enquanto o mundo exterior sofre e trava uma verdadeira guerra pela vida?

De tais questionamentos, inevitavelmente, decorre outro: aquele pré-candidato que você conhece tem feito o que nos últimos noventa dias?

A crise revela o verdadeiro tamanho de um líder.

E uma crise desta gravidade, com tanta gente sofrendo, com tanta adversidade a ser superada, reclama todo o apoio, toda a ajuda, todo o engajamento possível de todo e qualquer cidadão, mesmo o mais simples, mesmo o anônimo.

Há um chamamento moral, um dever cívico, uma responsabilidade humana.

Quem anseia por um mandato eletivo deseja (pelo menos em tese e idealmente) servir ao próximo, à comunidade, à sua terra. Logo, o que pensar quando o postulante não está disponível a servir justamente no instante que mais necessário é?

E ninguém saque a desculpa em tom de sermão de que estaria trabalhando em silêncio e longe dos holofotes. Porque estamos falando em eleição para prefeito, não para Papa.

E a pandemia afeta o sistema respiratório, não o raciocínio elementar.

Portanto, segue novamente a questão: o que o pré-candidato a prefeito que você conhece fez nos últimos noventa dias?

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