Em guerra cada vez mais aberta contra o controverso e questionável presidente Jair Bolsonaro e atuando à margem da Constituição contra seus críticos, o Supremo Tribunal Federal acusou o golpe e revelou seu estado de espírito ao chegar ao ponto de publicar nesta segunda-feira, 15, em seu portal oficial, as manifestações de solidariedade de seis ex-presidentes da República, repercutindo até mesmo mensagens dos ex-mandatários publicadas em redes sociais.
“Ex-presidentes da República rechaçam agressões ao STF e manifestam apoio à Corte”, diz a manchete da notícia no site oficial, ilustrada por uma montagem (reproduzida acima) que mostra os personagens do ato de apoio moral ao Supremo: José Sarney, Fernando Collor de Melo, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.
O detalhe é que, dos seis, dois foram defenestrados do poder – Collor e Dilma – e dois chegaram a ser presos – Temer e Lula – este último tendo ficado 580 dias trancafiado em Curitiba após ser condenado pela Justiça Federal no rumoroso caso do tríplex.
O ex-apenado, inclusive, também foi condenado no caso do Sítio de Atibaia (decisão já confirmada pelo TRF-4) e está em liberdade tão somente e apenas por conta de uma reviravolta de entendimento do próprio STF, que, por sinal, já julgou e ainda terá que julgar processos envolvendo o petista.
Do sexteto cujo apoio moral o Supremo fez questão de dar destaque, restam sem ter passado pelo impeachment ou pela prisão Sarney e FHC, o primeiro desastroso governante e bem acabado representante das oligarquias tupiniquins e o segundo aquele que conseguiu reverter o texto constitucional em favor próprio – em circunstâncias rodeadas de questionamentos – para se presentear com o direito à reeleição.
Ou seja, pela glória dos apoiadores é possível avaliar a dimensão moral da crise da suprema corte brasileira...
“Ex-presidentes da República rechaçam agressões ao STF e manifestam apoio à Corte”, diz a manchete da notícia no site oficial, ilustrada por uma montagem (reproduzida acima) que mostra os personagens do ato de apoio moral ao Supremo: José Sarney, Fernando Collor de Melo, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.
O detalhe é que, dos seis, dois foram defenestrados do poder – Collor e Dilma – e dois chegaram a ser presos – Temer e Lula – este último tendo ficado 580 dias trancafiado em Curitiba após ser condenado pela Justiça Federal no rumoroso caso do tríplex.
O ex-apenado, inclusive, também foi condenado no caso do Sítio de Atibaia (decisão já confirmada pelo TRF-4) e está em liberdade tão somente e apenas por conta de uma reviravolta de entendimento do próprio STF, que, por sinal, já julgou e ainda terá que julgar processos envolvendo o petista.
Do sexteto cujo apoio moral o Supremo fez questão de dar destaque, restam sem ter passado pelo impeachment ou pela prisão Sarney e FHC, o primeiro desastroso governante e bem acabado representante das oligarquias tupiniquins e o segundo aquele que conseguiu reverter o texto constitucional em favor próprio – em circunstâncias rodeadas de questionamentos – para se presentear com o direito à reeleição.
Ou seja, pela glória dos apoiadores é possível avaliar a dimensão moral da crise da suprema corte brasileira...
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